Em nossa segunda reunião com o grupão, nossos coordenadores, Andrea e Fernando, propuseram uma discussão sobre a concepção de língua que mediará nossos projetos.

   Entendemos que, no ensino de língua materna, estamos diante de um longo processo de transformação, considerando, além da revolução digital pela qual passamos, a relação entre os avanços teóricos e os métodos utilizados pelos professores de Língua Portuguesa.     

  Na ocasião, discorremos sobre as contradições decorrentes do ensino de LP fundamentado, prioritariamente, em estudos gramaticais, em detrimento dos fenômenos enunciativos. Ponderamos, com isso, sobre as incoerências provenientes do ensino baseado no reconhecimento da língua considerada como legítima, que prioriza as regras da norma culta.

     Finalmente, apreendemos os pressupostos teóricos que consideram as variações linguísticas como fenômenos próprios da língua, que estão alicerçadas nas diversas intenções comunicacionais.

 

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